Lá vem mais uma “black Friday”, criação dos ianques copiada, quase debochadamente, pelos tupiniquins, ao longo dos últimos anos, como soe acontecer com tudo que o brasileiro vê lá fora e tenta copiar cá dentro. As primeiras “sextas-feiras negras” (tradução para black fridays) tupiniquins, promovidas online, quase não foram notadas e, por isso mesmo, obtiveram vantagens os que delas participaram, adquirindo algo de que necessitavam. Produtos de valor, relativamente, elevado eram vendidos por uma pechincha; e tinha que ser assim porque o comércio online estava no início e a desconfiança era forte destaque entre os poucos internautas daquela época. Então, sim, “black Friday” era, de fato, uma grande oportunidade, desde que, dentro da promoção, o consumidor encontrasse o produto que procurava. Depois a coisa virou isso que aí está: até o vendedor de banana, em cima de um caixote, na esquina, anuncia a “black Friday”! Vai ver, ele nem sabe o que é isso! O cara dá um descontinho mequetrefe, coisa ordinária do dia-a-dia e diz que é a “Black Friday”. Outros fazem pior, pois parece que o tupiniquim gosta de ser enganado: aumentam o preço uns trinta ou quarenta dias antes, para reduzi-lo no dia da promoção. Aí a coisa fica mais para “black fraude”. É o preço a pagar por viver num país grande, bobo e irresponsável!